Racionalização, omnicanalidade e priorização de categorias ocorreram em todos os perfis de consumidores, mas há particularidades na forma como o fazem.
Como cada perfil de consumidor consome?
Famílias de 5 ou mais pessoas reduzem o volume de compras em 4%, enquanto as de 1 a 2 pessoas aumentam em 2%, mas gastam quase 40% menos em FMCG. Nos extremos, os domicílios sem filhos aumentaram seu volume em 7%, enquanto os domicílios com filhos entre 6 e 12 anos foram os que mais o reduziram.
Considerando os níveis socioeconômicos, o Alto é o único que consegue manter o volume, com gastos de FMCG de US$ 1.270 por ano. E até consegue recuperar o seu consumo fora de casa sem ter de o reduzir dentro de casa. Quase metade de seus gastos extras vai para Alimentos, e não apenas os mais básicos, mas também indulgências.
Por outro lado, para o nível social Baixo FMCG tem peso relevante nas suas despesas. Apesar de gastar pouco, foi obrigado a reduzir o volume. Porém, são esses shoppers os responsáveis pela recuperação de Beleza – representam 65% do crescimento em volume dessa cesta, optando por segmentos mais básicos e marcas mais baratas.
Já a classe Média reduz até mais que a Baixa sua quantidade comprada, o que a princípio pode ser inesperado – mais fortemente em categorias com alta de preços. Exceção para os produtos que permitem a compra de formatos menores, reduzindo assim o ticket. Onde não há possibilidade de fazê-lo, eles podem migrar para marcas mais baratas, como as Marcas Próprias.
